Oi Filoteu
Lanço estes pensamentos para ti. Não quero colocar coisas já batidas, mas já conhecidas. É só um lembrete que não tem a presunção de ser a descoberta da América, nem da luz elétrica.
Pensar positivo, pensar bem, olhar para vida com esperança. Parece aqueles velhos chavões, coisas requentadas tiradas de livro de auto-ajuda. Mas, há uma lógica e bom senso nisso. Independente do que dizem para vender livros ou atrair a atenção de leitores. O interessante mesmo é que estar bem, transmitir alegria e otimismo, esperança e olhar com esperança para o futuro, isso faz bem aos outros e volta para a pessoa transmissora de tudo isso.
Quem não pensa assim, acaba azedando, calculando sempre, medindo, contando, verificando cada falha e pensando que vai dar errado ou não vai dar certo. Ter medo de investir ou de fazer algo sob a cisma que vai dar errado lança o indivíduo numa "deprê" tão grande que tal fulano acaba fazendo nada. E quem não faz nada erra sempre, não acerta nunca, porque simplesmente nada faz, ou, não faz nada!
Errar por tentar acertar, errar porque faz algo e tenta conseguir resultados e criar condições para que algo de novo aconteça, eis o segredo para que tudo saia bem. Os erros ensinam ou podem ensinar: depende se quem erra está querendo aprender e lógico, acertar!!!!
Sim, acho que é preciso. O que? Aprender a sentir prazer com as pequenas coisas da vida, enxergar oportunidades nos desafios, colher aprendizagem em cada erro ou tropeço, fazer do sofrimento uma escola e um fortalecimento interior, partilhar sempre, caminhar com os outros, entender e assumir que nossa vocação é ser dom, dádiva, somos um presente no momento presente para nós mesmos e também para os outros. Somos um presente para Deus! Daí que, não cabe viver sempre no medo de investir a vida partilhando-a, fazendo-a render. Curioso isso: a vida se ganha, dando-a, gastando-a. Claro, em coisas que edificam, constroem, salvam, libertam, geram vida, comunhão.
Ser realista, no entanto, é sempre muito bom. Alias, é fundamental, pois ser idealista não quer dizer viver como Alice no país das maravilhas, no mundo dos sonhos, das quimeras, das fantasias idealizantes, anuviantes. Pé no chão, sem deixar de viver para cima, para o alto, sem medo do para sempre e suas eternas exigências de sempre mais. É o dinamismo da vida, sua riqueza e sua razão de ser: ser movimento, sempre movimento, ser páscoa, passagem, caminhada. Isso é viver.
Um abraço para ti, Filoteu.