Andei vendo um filme que gostei (as visões de Santa Hildegard). Trata-se da vida de Hildegard von Bingen. Uma mulher que para seu tempo rompeu fronteiras (viveu entre os séculos XI e XII. Monja beneditina, mística, teóloga, compositora, pregadora, naturalista e médica informal, poetisa, dramaturga e escritora alemã, mestra do Mosteiro de Bingen am Rhein, na Alemanha. Mulher determinada, corajosa e sabia saber-se amar, mantendo firmeza e coragem em meio às adversidades (que não foram poucas) sobretudo para fundar o novo mosteiro.
Recentemente, o papa Bento XVI, seu compatriota, deu-lhe o título de doutora. Mais uma mulher que tem a honra de ter esse título honroso que a Igreja dá a alguns santos que, de modo particular, destacaram-se pela doutrina e santidade de vida, por um ensinamento que assumiu contornos universalistas.
Entrada menina no mosteiro, Hildegard soube ser dom de Deus e um dom para Deus, assumindo sempre mais as riquezas da densa formação que sua preceptora, a monja Jutta lhe deu. Jovem inteligente, perspicaz, dotada de dons místicos com visões bem particulares, sensível ao valor medicinal da plantas, capaz de interagir de forma eficaz e positiva com as pessoas, soube ser também dom de Deus para os outros.
Fico feliz por esse talento de mulher, ainda mais, uma mulher de Deus ser posto em destaque nestes tempos.