segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Um Deus próximo, um Deus sem o qual não dá pra viver
Oi Filoteu!
Um texto de espiritualidade bíblica me fez pensar. Um texto muito denso e que exige uma disposição em assumir diante da nossa vida o autêntico rosto de um Deus que se revela e quer participar da nossa vida e fazer-nos participar da vida dele também. Deixo essas considerações muito sérias e muitos densas a respeito de Deus e das sociedades que resolveram não tê-lo como referência.
"Todas as sociedades “sem Deus” estão destinadas à extinção. Todas as culturas ateias, frequentemente, são culturas de morte. A nossa história “laical” nos dá provas irrefutáveis. A outra grande lição da espiritualidade bíblica está no fato que Deus não está à reboque da busca humana pois Ele é que toma a iniciativa de revelar-se a si mesmo. As formas de auto-revelação divina são múltiplas: experiência mística e intuição humana podem muito bem estar de acordo, mas uma coisa é certa: Deus se faz encontrar no encontro com o homem. A sua “palavra” chega ao destino! “não é demais alta, nem distante. Não está no céu... não está além do mar... a palavra é próxima, muito próxima de ti, está na tua boca, e no teu coração” (Dt 30, 11-14).
O Deus bíblico é um Deus cotidiano: está dentro da tua grande e pequena história, nas tuas dores, escutando o teu grito, a trama dos teus pensamentos; Dalí ele te fala, te faz sentir a sua solidariedade e proximidade, te interpela, te prova, te ajuda, te escuta e te atende. Basta sabê-lo e querê-lo “escutar”. A espiritualidade bíblica exige a comunhão. O Deus bíblico não se revela nunca ao indivíduo para introduzi-lo somente na sua intimidade. A Palavra de Deus não é um privilégio, mas uma missão tendo como destino a comunidade. Abraão, Moisés, os profetas, os reis não são chamados com o critério da meritocracia, mas da diaconia. São “servos” e servo é um título de honra na linguagem bíblica. Como servos devem dar origem ou conduzir ou fazer crescer a comunidade, onde a cada homem é dada a possibilidade de sentir-se irmão e engajar-se pela justiça e pela fraternidade. O maior pecado contra Deus é o pecado contra o irmão".
Que esse texto nos faça pensar e criar uma mentalidade de comunhão, de participação e de vida plena.
Pe. Marcos.
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