
E o chiquinho (o nome dele mesmo é São Francisco de Assis) amou a pobreza, ficou rico da verdadeira riqueza e foi feliz, muito feliz!!!!!!!!!!!) Pense! Ele é a figura que me inspirou comentar este evangelho. (Mc 10, 17-30)
Alguém se aproximou de Jesus e o chamou de bom. E perguntou também o que é preciso para chegar à vida eterna. Respondendo ao que lhe parecia evidente, algo que estava na cara, o Divino Mestre expõe com clareza as exigências do Reino: os mandamentos! (ora bolas, o que mais deveria ser?). Além disso, ajudou o seu interlocutor a entender que toda bondade vem de Deus. Nós participamos desta bondade.
Ótimo! Que beleza (beleza pura), tudo claro. Ficou tudo só o tchekslovekybite e o tchorinights juntos. O fulano que até se ajoelhou para fazer a pergunta (que solenidade! Que reverência! Caramba!), deixou claro que era um ótimo observante dos mandamentos. Maravilha, melhor que ótimo! Já é grande coisa, grande coisa mesmo (e hoje em dia, nem se fala!!!!!!!!!).
Mas, (sempre tem um mas na história, porque senão ela não tem graça), o fulano reverente ouviu de Jesus algo muito instigante (ou seja, Jesus, digamos, jogou a batata quente nas mãos do dito cujo, meteu a faca e fez a proposta exigente, coerente pra quem quer mais, envolvente pra quem quer investir a vida): “vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Resultado, o tal se abateu, ficou triste e se escafedeu. Onde estava o problema? Ele era muito rico! E desde quando riqueza é problema? Ela tem tudo pra ser solução! Exato!
Entretanto (Vixe, lá vem outra adversativa!), qual o significado que estas riquezas possuem para este moço? Qual a importância ou o grau de prioridade? Tais riquezas são meios ou são um fim? Tem valor instrumental ou valor de meta? é ponto de passagem ou ponto de chegada? Eis o x da questão, aqui é que o trem pode sair dos trilhos.
Outra coisa importante: Deus pode salvar os ricos. Não são as riquezas que salvam, mas a graça divina que podem ajudar as pessoas a fazerem um bom uso de suas riquezas para fazer o bem, para viver a missão que o Senhor a elas confia. Por riqueza, não se entenda somente dinheiro e coisas materiais. Seria uma visão muito pobre, muito míope do que é riqueza, mas entenda-se também os bens espirituais, culturais, intelectuais, a saúde, o tempo, a formação, em suma, as oportunidades que as pessoas tiveram na vida. Eis a riqueza. A vida é uma grande riqueza. Mas, tudo isso, ou é posto a serviço, ou se torna meio para viver o projeto de Deus ou então é ídolo, é acumular pra si sem partilhar, é fazer de algo que deve ser posto em comum, um mero recurso de segurança pessoal.
Que haveremos de ganhar em troca, nós que deixamos tudo pra te seguir? Bem, esta é uma pergunta infeliz. Não se pode relacionar com Deus na base do "toma lá dá cá". Deus não tem vocação para ser comerciante, ele não comercializa seus dons: ele os doa para que sejam partilhados com discernimento e generosidade. Só isso. Além do mais, não estamos fazendo um favor para Deus pelo fato de estarmos no seu serviço. Ao contrário: É Ele que nos concede um grande dom por nos chamar para servi-Lo. Aliás, pensemos bem, a turma por aí, acho o máximo ser secretario do papa, ou do presidente ou da rainha da Inglaterra, ou ligado a gente influente ou importante, indinheirada e coisas várias. E ser servo de Deus, o que é? Ser filho de Deus? Bem só sendo DDD (doidim de Deus) pra viver esta piração evangélica da gratuidade: aliás, ela é uma bomba de amor, uma revolução que vai deixar o Espírito Santo fazer a maior festa (pra não dizer a maior farra) realizando a quebradeira no egoísmo e comodismo das pessoas.
Ótimo! Que beleza (beleza pura), tudo claro. Ficou tudo só o tchekslovekybite e o tchorinights juntos. O fulano que até se ajoelhou para fazer a pergunta (que solenidade! Que reverência! Caramba!), deixou claro que era um ótimo observante dos mandamentos. Maravilha, melhor que ótimo! Já é grande coisa, grande coisa mesmo (e hoje em dia, nem se fala!!!!!!!!!).
Mas, (sempre tem um mas na história, porque senão ela não tem graça), o fulano reverente ouviu de Jesus algo muito instigante (ou seja, Jesus, digamos, jogou a batata quente nas mãos do dito cujo, meteu a faca e fez a proposta exigente, coerente pra quem quer mais, envolvente pra quem quer investir a vida): “vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Resultado, o tal se abateu, ficou triste e se escafedeu. Onde estava o problema? Ele era muito rico! E desde quando riqueza é problema? Ela tem tudo pra ser solução! Exato!
Entretanto (Vixe, lá vem outra adversativa!), qual o significado que estas riquezas possuem para este moço? Qual a importância ou o grau de prioridade? Tais riquezas são meios ou são um fim? Tem valor instrumental ou valor de meta? é ponto de passagem ou ponto de chegada? Eis o x da questão, aqui é que o trem pode sair dos trilhos.
Outra coisa importante: Deus pode salvar os ricos. Não são as riquezas que salvam, mas a graça divina que podem ajudar as pessoas a fazerem um bom uso de suas riquezas para fazer o bem, para viver a missão que o Senhor a elas confia. Por riqueza, não se entenda somente dinheiro e coisas materiais. Seria uma visão muito pobre, muito míope do que é riqueza, mas entenda-se também os bens espirituais, culturais, intelectuais, a saúde, o tempo, a formação, em suma, as oportunidades que as pessoas tiveram na vida. Eis a riqueza. A vida é uma grande riqueza. Mas, tudo isso, ou é posto a serviço, ou se torna meio para viver o projeto de Deus ou então é ídolo, é acumular pra si sem partilhar, é fazer de algo que deve ser posto em comum, um mero recurso de segurança pessoal.
Que haveremos de ganhar em troca, nós que deixamos tudo pra te seguir? Bem, esta é uma pergunta infeliz. Não se pode relacionar com Deus na base do "toma lá dá cá". Deus não tem vocação para ser comerciante, ele não comercializa seus dons: ele os doa para que sejam partilhados com discernimento e generosidade. Só isso. Além do mais, não estamos fazendo um favor para Deus pelo fato de estarmos no seu serviço. Ao contrário: É Ele que nos concede um grande dom por nos chamar para servi-Lo. Aliás, pensemos bem, a turma por aí, acho o máximo ser secretario do papa, ou do presidente ou da rainha da Inglaterra, ou ligado a gente influente ou importante, indinheirada e coisas várias. E ser servo de Deus, o que é? Ser filho de Deus? Bem só sendo DDD (doidim de Deus) pra viver esta piração evangélica da gratuidade: aliás, ela é uma bomba de amor, uma revolução que vai deixar o Espírito Santo fazer a maior festa (pra não dizer a maior farra) realizando a quebradeira no egoísmo e comodismo das pessoas.
Deus abençoe. Fui!