terça-feira, 13 de setembro de 2011
Uma pedra no caminho! Qual é tua pedra?
Oi Filoteu!
Segue um comentário sobre a pedra de Drumond, tua pedra, a minha....
NO MEIO DO CAMINHO
Carlos Drumond de Andrade
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho,
no meio do caminho tinha uma pedra
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Meu comentário, composto de forma despreocupada, talvez um tanto largada, meu pensamento, meu sentimento, livremente partilhado; não sei se será olhado, mas assim penso:
E tanta coisa surgiu sobre essa pedra no caminho! Que vem a ser? Cada um tem sua opinião, tem sua sugestão, mas, que vem a ser a pedra? Um sofrimento, uma ilusão? uma quimera, uma emoção? É possível crescer com a pedra, aquela, no meio do caminho? É preciso descortinar possibilidades com ela, logo com ela? Não faremos querelas, mas com simplicidade pintaremos uma aquarela, com as melhores flores, com finos amores, sofridas dores e talentosos pendores, quentes ardores e recatados candores; um quadro, um fato, um fado, sem enfado por viver! Sim, um quadro, para entender que como uma caixa de lápis de cores é a vida a ser colorida, a ser entendida, a ser simplesmente vivida. Uma pedra, a pedra de Drumond, a tua pedra, a minha, a nossa. Nós a amontoaremos e com elas formaremos nosso castelo ou nossa simples morada, nossa vida!
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