SÃO PEDRO E SÃO PAULO, apóstolos, recordam os fundamentos da Igreja. Era a dupla biônica! Eram demais! A graça de Deus foi radiotivamente chernobítica com eles, que arrasaram, trituraram. Eram DEMAIS!!!! A GRAÇA DE DEUS PODE MUITO! Não eram como o homem de seis milhões de dólares (é o nooovo!), mas receberam graças bemparticulares para uma liderança e pastoreio de grande importância.
Sob o pastoreio destas colunas, o povo de Deus aconteceu, em Cristo Jesus. Pedro recebeu do Senhor a autoridade, simbolizada pelas chaves. Entregar a chave é entregar o poder de abrir e fechar, dá acesso ou negar esse acesso. Entenda bem Filoteu, quando alguém ganha um carro, não recebe o carro pra carregar nas costas, muito menos uma casa, mas ao receber as chaves recebe a autoridade. Ninguém dá chave de casa ou de carro a qualquer um, pois isso significa dar um acesso que normalmente é uso e usufruto do proprietário. Sob a Pedra que é Pedro, Cristo edificou sua Igreja. Pedro vem de Pedra e cristão vem de Cristo, ensina Santo Agostinho. E qual a razão da primazia do pescador galileu? A escolha livre do Senhor, sem dúvida. Mas, o grande sinal da eleição foi a profissão de fé em Cesaréia de Filipe. Naquela ocasião, o escolhido proclamou: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo" (leia o texto todo em Mt 16, 13-19). Ora, ao dizer qual é a identidade do Messias,
Pedro ouve qual a sua dignidade: Ele é Pedro. E as portas do inferno nunca prevalecerão contra a Igreja. A Igreja é de Deus, por Ele sustentada e por isso, apesar de tantos destrambelhos históricos, não podemos olhar somente os pecados de quem não levou Deus à sério, mas precisamos olhar para o quanto o Espírito Santo, nela presente, concede-lhe meios de grande eficácia para santificá-la e edificá-la com carismas e dons, fazendo florecer seus frutos. Sabe Filoteu, se tem coisa que não vai bem, isso é problema teu, meu, nosso, ou seja de todos os batizados. Igreja não é só papa, bispo ou padre, mas somos nós os que foram inseridos na comunidade eclesial pelo Batismo. Ok? Morou? Tá ligado? E a Igreja será jovem, se os jovens forem Igreja! (dizia o Pe. Zezinho, o cantor).
Paulo, aquele que desde o ventre da mãe foi separado para o apostolado (Gl 1, 15), teve uma sublime missão de anunciar aos gentios a boa nova. Suas cartas, sua pregação, seu talento único de organizador das comunidade, seu testemunho de sacrifício e renúncia, seu zelo e sua incansável dedicação, bem tudo isso foi fundamental para que o Reino de Deus acontecesse. Em outras postagens falarei um pouco dele, mas hoje me detenho naquilo que para Paulo foi a luz dos seus olhos, a alegria e felicidade, o ar de seus pulmões, sua razão de ser do seu viver, a pulsação do seu coração: JESUS! Fico sem graça e ancabulado em pensar nisso. Este era um homem cristificado: "Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim. Não invalido a graça de Deus" (Gl 2, 19b-21a). Além disso, dizia ele: "Pois para mim, viver é Cristo e viver é lucro" (Flp 1, 21). Imagina só Filoteu! Paulo era um Filoteu e desses de carteirinha, da linha de frente, porta-bandeira, militante juramentado e operante. E todo esse amor, toda essa cristificação foi marcada por uma caminhada dura e sofrida. Seu olhar fixo na eternidade fazia com que não desanimasse nunca pois "nossas tribulações momentâneas são leves em relação ao peso eterno de glória que elas nos preparam até o excesso" (2Cor 4, 17). Por fim, coroou com o martírio toda a sua rica e intensa vida apostólica. Partilhando com seu pupilo espiritual, São Timóteo, o gigante dá o seu testamento magnífico: "Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua Aparição" (2Tm 4, 6-8).
Bem, sem comentários!!!!!!!!
Pensa, reza e decide. Um abraço e bênção do padre.